Justiça

PL pedirá ao TSE multa a candidatos que chamarem Bolsonaro de ‘genocida’ e ‘miliciano’

O departamento jurídico do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, vai entrar com representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Lula (PT) por ele se referir ao chefe do executivo como “genocida” e associá-lo a milicianos. Segundo o jornal O Globo, os advogados  vão argumentar à Corte que os ataques do petista caracterizam campanha antecipada negativa.

A lei proíbe manifestações de propaganda pessoal dos pré-candidatos neste período – a campanha começará efetivamente no próximo dia 16. O TSE tem reiterado que nenhuma campanha antecipada é permitida, seja de auto-exaltação ou de ataques a adversários.

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De acordo com a lei, só pode haver pedidos explícitos de votos para políticos a partir de 16 de agosto, quando tem início oficialmente o período de campanha eleitoral. Até esta data, inclusive, ninguém pode se chamar de candidato – o prefixo “pré” para identificar os políticos em eventos, entrevistas e palestras é usado para evitar sanções eleitorais.

Nesta semana, Lula se referiu a Bolsonaro como “genocida” pelo menos em duas ocasiões: uma no Piauí, outra na Paraíba.

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“Esse genocida que governa esse país não é recebido por ninguém e ninguém quer visitar esse país. Ele é um negacionista que não acredita nas coisas”, disse Lula em Campina Grande na Paraíba.

“Nós não vamos permitir que o genocida que está lá em Brasília, o genocida que não derramou uma lágrima por quase 700 mil pessoas que morreram, que um genocida que não derramou uma lágrima pelas pessoas que morreram nas enchentes dos estados do Nordeste nem em Petrópolis, um genocida que não se preocupa em conversar com sindicatos, não se preocupa em conversar com quilombolas, que não se preocupa em conversar com indígena, um genocida que quer desmatar a Amazonia, o Cerrado, a Catinga. Esse genocida não pode se apoderar da bandeira brasileira, porque a bandeira brasileira é do povo brasileiro”, disse Lula em Teresina (PI).

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