Justiça

Ministros do STF decidem hoje se aumentam o próprio salário para mais de R$ 46 mil

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, marcou para hoje (10) sessão administrativa virtual para votar o Orçamento da Corte para 2023 e a proposta de reajuste de 18% no salário de todos os servidores e magistrados da Justiça.

Se aprovado, o reajuste valerá também para os próprios salários dos ministros do STF. O valor hoje é de R$ 39.293,32, podendo superar os R$ 46 mil.

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Por servir como teto para os salários de todo o funcionalismo público, sempre que a remuneração dos ministros do STF é reajustada, tem o potencial de gerar efeito cascata, com impacto também no orçamento do Executivo e do Legislativo.

O último aumento de salário dos ministros do STF ocorreu em 2018, com percentual de reajuste de 16,38%.

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Na época, estudos da Câmara e do Senado projetaram que somente a correção automática nos vencimentos de todos os juízes teria impacto de R$ 4 bilhões.

Na ocasião, o impacto foi compensado em parte com o fim do auxílio-moradia, que era pago indiscriminadamente a todos os juízes do país. Desde então, o benefício foi regulamentado e passou a ser bem mais restrito.

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Pela regra do teto constitucional de gastos, o orçamento do Judiciário para o ano que vem pode chegar aos R$ 850 milhões, 10,9% maior que os R$ 767 milhões previstos no orçamento deste ano.

O percentual é o mesmo da inflação oficial registrada em 2021. A previsão é que os reajustes sejam absorvidos por esse espaço maior.

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O aumento de 18% foi proposto por associações de magistrados e sindicatos de servidores, de acordo com o STF.

Em comum, as entidades alegam que os salários encontram-se há mais de três anos sem reajuste, e que a proposta atual seria apenas uma recomposição da inflação, não havendo aumento real nos vencimentos.

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Se for aprovado pelos ministros do Supremo, o reajuste será encaminhado ao Congresso, que deve votar a proposta, tendo a palavra final sobre o orçamento do Judiciário.

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