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Nesta quinta-feira (19), a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal novo bloqueio de bens de pessoas físicas e empresas envolvidas nos atos de vandalismo de 8 de janeiro. O órgão pede que o bloqueio anterior de R$ 6,5 milhões passe para R$ 18,5 milhões.
Na semana passada, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federal de Brasília, ordenou o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas que financiaram o fretamento de ônibus para os atos de vandalismo.
Segundo a advocacia, o bloqueio deve atingir bens móveis e imóveis de 52 pessoas e sete empresas.
“Nesse contexto, ante informações supervenientes, constata-se que o dano mínimo estimado se encontra subdimensionado, motivo pelo qual a União vem a juízo requerer o aditamento da inicial para alterar e acrescer novo elemento a causa de pedir e novo pedido atinente à majoração do dano outrora estabelecido como parâmetro para a concessão da cautelar patrimonial”, diz a AGU.
O Supremo Tribunal Federal, segundo a AGU, somou o prejuízo de R$ 5,923 milhões. Assim, contabilizados aos prejuízos da sede do Congresso Nacional, de R$ 6,539 milhões, o valor total para reparação da destruição causada aos prédios do Três Poderes chega a R$ 18,503 milhões.