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Milhares de trabalhadores podem ser beneficiados com o julgamento da revisão do FGTS nesta quinta-feira (20) no Supremo Tribunal Federal (STF). Há nove anos o caso está no Supremo.
A Corte vai decidir sobre a troca do índice de correção monetária do fundo de garantia, atualmente a TR, Taxa Referencial, por outros medidores de inflação.
O Partido Solidariedade entrou com uma ação alegando que a TR, desde 1999, não acompanha a inflação e apresenta defasagem em relação a outros medidores.
Segundo o partido, as perdas acumuladas foram de 48,3%, de 1999 a 2013, com prejuízo aos trabalhadores de cerca de R$ 27 bilhões, em 2013.
O andamento de processos sobre a correção do FGTS está suspenso em todo o país, desde 2019, após decisão do relator do caso, o ministro Roberto Barroso.
O Fundo foi criado para proteger o trabalhador demitido sem justa causa, com a abertura de uma conta na Caixa.
Todo mês, os empregadores depositam o valor correspondente a 8% do salário, além de atualização monetária mensal e juros de 3% ao ano com a aplicação da TR.