Justiça

Barroso: ‘Ninguém tem o monopólio da representação do povo’

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

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Durante seminário nesta segunda-feira (13), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que nenhuma instituição ou poder público detém o “monopólio” da representação plural do eleitorado brasileiro.

Barroso afirmou que as tensões entre os Três Poderes fazem parte da dinâmica democrática, mas que podem incomodar especialmente governos autoritários.

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“Em uma democracia, ninguém pode reivindicar o monopólio da representação do povo, que é um conceito plural. Inclui progressistas, liberais e conservadores. Ninguém é dono do Estado, ele é um condomínio em que todos participam igualmente”, afirmou durante o seminário “O Papel do Supremo nas Democracias”, promovido pelo jornal O Estadão.

O magistrado declarou que o fato de o STF existir para limitar os poderes Executivo e Legislativo incomoda principalmente governos com perfil “populista autoritário”.

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Em seguida, Barroso mencionou uma série de ataques sofridos pelo STF durante o Governo Bolsonaro, entre eles pedidos de impeachment de ministros da Suprema Corte, ameaças de descumprimento de decisões judiciais e alegações de fraude eleitoral.

“Trabalho com fatos e opiniões. Tudo que relato são fatos objetivos, sem nenhum vestígio de opinião pessoal”, acrescentou Barroso, que se definiu como “ator institucional”, e não “ator político”.

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O ministro do STF ainda mencionou outros episódios em que, de acordo com ele, o STF foi essencial para a proteção e manutenção da democracia no Brasil.

Barroso relembrou a aprovação da instalação da CPI da Covid no Congresso Nacional, depois de dizer que poucos países no mundo erraram tanto como o Brasil no tratamento da pandemia do novo coronavírus.

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“O Supremo é fruto ainda de algum grau de desconhecimento, da crença de que ele tem uma atuação ‘ativista’. […] Com frequência, as pessoas chamam de ‘ativista’ as decisões [do STF] que não gostam. Geralmente, o que elas não gostam mesmo é da Constituição, ou, eventualmente, da democracia”, disse Barroso.

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