Justiça

Gilmar Mendes sobre indicações ao STF e PGR: “Às vezes, me permito sugerir ou fazer considerações”

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que “às vezes” se permite “sugerir ou fazer considerações” sobre indicações do presidente da República, como ao próprio Supremo ou para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

A fala do decano do STF foi feita ao comentar sobre ser “padrinho” de Paulo Gonet, indicado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a PGR.

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“Quando surgem nomes, a gente [contribui] eventualmente, se as autoridades responsáveis pela designação pedem sugestões e tal. Eu às vezes me permito sugerir ou fazer considerações, e, neste caso específico, há uma dificuldade de ter nomes diante de tudo que ocorreu”, afirmou o magistrado.

“Todos os episódios, o presidente está convencido de que a lista tríplice foi um fracasso, porque ele a adotava no modelo anterior. E ele então opta por não seguir a lista tríplice e fazer uma seleção entre os subprocuradores. E ele mesmo fez pessoalmente as sabatinas. E é um quadro difícil, porque tem que escolher basicamente entre 74 procuradores quem será o procurador-geral da República segundo os critérios da Constituição”.

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“Nesse contexto, obviamente, quando perguntado, eu dou opinião e faço as minhas considerações. Eu reputo que é importante que não se repitam os erros do passado, os erros acumulados. Se nós formos olhar, a Procuradoria-Geral tem falhado, e falhado muito, nesse contexto geral dos últimos anos. Por isso, me pareceu extremamente importante a escolha de um nome de grande respeitabilidade e que pudesse não permitir essas evoluções negativas que tivemos”, completou Gilmar.

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