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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um novo pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A Polícia Federal o investiga por suspeita de interferência no processo eleitoral ao implementar blitzes durante o segundo turno das eleições presidenciais, dificultando o deslocamento de eleitores, conforme informações do jornal O Globo.
Os advogados de Silvinei Vasques insistem que ele não representa risco para as investigações, destacando também problemas de saúde enfrentados pelo ex-diretor-geral da PRF.
A negativa de Moraes baseia-se na manutenção dos argumentos apresentados pelo delegado para a prisão inicial. De acordo com a Justiça, a liberdade de Vasques poderia interferir nas investigações e nos depoimentos de pessoas vinculadas à PRF. O ex-diretor da PRF é alvo de investigações relacionadas às blitzes realizadas pela instituição em Estados do Nordeste durante as eleições presidenciais de 2022, além de publicar mensagens de apoio à candidatura de Jair Bolsonaro nas redes sociais.
Em novembro, a defesa argumentou pela soltura de Silvinei, mencionando sua perda de peso e alegando que ele corria risco de ser envenenado na prisão. No despacho de 17 de dezembro, Moraes afirmou que os requisitos para a prisão preventiva, previstos no Código de Processo Penal, continuam presentes.