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Os acordos de delação premiada homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lava Jato, representaram mais de R$ 2 bilhões recuperados para os cofres públicos por meio de pagamento de multas ou restituição de bens ou valores à União.
O valor foi divulgado pelo gabinete de Edson Fachin nesta quinta-feira (07), em um balanço de 10 anos da Lava Jato. O ministro assumiu a relatoria da Lava Jato no STF em 2017, após o falecimento de Teori Zavascki em um acidente aéreo.
Até dia 1° de março deste ano, Fachin proferiu mais de 20 mil decisões e despachos em petições, ações cautelares, inquéritos e ações penais, além de 30 mil petições de defesa, pareceres e relatórios analisados.
Foram 211 decisões colegiadas no período sobre a Lava Jato, entre agravos regimentais em colaboração premiada, denúncias examinadas, julgamento de mérito de ações penais, além de deliberações em habeas corpus e recursos.
Foram homologados no total 120 acordos de colaboração premiada, 22 pelo ministro Fachin, 21 pelo ministro Teori e 77 pela ministra Cármen Lúcia, então presidente do STF, no período em que a nova relatoria ainda não havia sido designada.