Justiça

Toffoli encerra o processo movido pela família de Clériston da Cunha, que solicitava a prisão de Alexandre de Moraes

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O ministro do STF, Dias Toffoli, rejeitou uma representação que solicitava a prisão de Alexandre de Moraes. A representação foi apresentada pela família de Clériston da Cunha, falecido no presídio Papuda, e acusava Moraes de várias infrações, incluindo abuso de autoridade, maus-tratos, tortura e prevaricação, com possíveis penas totalizando 31 anos de prisão.

Clériston, conhecido como Clezão, faleceu aos 46 anos na Papuda, após ser detido durante o 8 de Janeiro. A petição da família destacou um parecer favorável à soltura emitido pela Procuradoria-Geral da República dois meses antes do falecimento, juntamente com laudos médicos indicando problemas de saúde. Este parecer não foi avaliado por Moraes, que era o relator do caso dos atos antidemocráticos.

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Toffoli, ao analisar a petição, considerou que o pedido de liberdade provisória, mesmo se tivesse sido apreciado, não garantiria necessariamente a revogação ou concessão de prisão domiciliar, nem necessariamente teria evitado o falecimento de Clériston. Quanto à alegação de falta de reavaliação da prisão preventiva dentro do prazo estipulado pelo Código de Processo Penal, Toffoli apontou que a falta dessa reavaliação não implica automaticamente na revogação da prisão preventiva, conforme entendimento do Plenário do STF.

Toffoli também criticou a petição contra Moraes, argumentando que estava baseada em ilações e acusações infundadas, com pouca conexão com os fatos e desprovida de fundamentação jurídica adequada. Ele classificou a representação como “panfletária”.

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Este não é o único caso em que Toffoli analisa pedidos contra Moraes. Ele também é relator do incidente envolvendo o empresário Roberto Mantovani no aeroporto internacional de Roma, na Itália, onde Moraes afirma que seu filho foi agredido pelo empresário, enquanto Mantovani nega e pede a liberação das imagens da confusão, atualmente sob sigilo.

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