Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou a realização de diligências para apurar as razões do retorno parcial do aplicativo X, anteriormente conhecido como Twitter, para alguns usuários no Brasil. A rede social, que estava fora do ar desde o final de agosto, voltou a ser acessível nesta quarta-feira (18), embora ainda de forma limitada.
Os usuários brasileiros foram surpreendidos com a reativação do X, que também está operando na Corte Suprema. O aplicativo pode ser acessado tanto em smartphones quanto na versão web, utilizando o servidor da instituição.
Histórico do Bloqueio
O X foi impedido de funcionar no Brasil a partir de 30 de agosto, quando Moraes determinou o bloqueio da rede social devido ao não cumprimento de ordens judiciais. A decisão foi ratificada de forma unânime pela 1ª Turma do STF. Na última sexta-feira (13), o ministro também determinou a transferência de R$ 18.350.000 bloqueados em contas da empresa X Brasil Internet Ltda e da Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda para os cofres da União.
O STF apontou que o X não cumpriu o bloqueio de perfis que divulgavam mensagens criminosas e ataques à democracia e ainda não designou representantes legais no Brasil. Assim, a rede continua sob bloqueio até que as exigências sejam atendidas.
Atualização e Acesso Restabelecido
De acordo com a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), o acesso ao X foi restabelecido após uma atualização que implementou um serviço conhecido como “proxy reverso” da empresa americana Cloudflare. Essa mudança complicou o bloqueio da plataforma, uma vez que o Cloudflare oferece proteção contra ataques cibernéticos e atende a cerca de 24 milhões de sites globalmente.
Para que o X funcione plenamente no Brasil, Elon Musk, proprietário da rede social, ainda precisa indicar um representante legal no país, conforme exigido pelas autoridades. A situação continua em desenvolvimento, enquanto o STF aguarda uma solução definitiva para as questões relacionadas ao funcionamento da plataforma no Brasil.