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O desmatamento na Amazônia e no cerrado teve um salto em fevereiro e bateu o recorde para o mês. Os dados são do Deter, sistema do Inpe que mapeia regiões e emite alertas de desmate.
O objetivo do Deter é orientar ações do Ibama e outros órgãos de fiscalização.
No acumulado de fevereiro, a área com alertas foi de 321,9 km² na Amazônia. De acoordo com o levantamento do Inpe, o índice representa um crescimento de 62% em relação ao ano passado (198,6 km²).
No cerrado, a situação foi pior com números que chegaram a 557,8 km² e alta de 97% em relação a 2020, que tinha o recorde anterior, de 282,8 km².
A área destruída contando com os dois biomas chega a quase 880 km², mais da metade da cidade de São Paulo (1.521 km²).
O início do ano é chuvoso tanto na Amazônia quanto no cerrado, o que dificulta a derrubada da vegetação e leva a números mais baixos de perda de vegetação, na comparação com outras épocas.
Assim, as altas taxas apontam para uma lacuna no combate ao desmatamento pelo atual governo.