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“Magia de Lula acabou” após polêmicas com Zelensky e Maduro, diz revista francesa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Na edição desta semana, a revista francesa L’Express apresenta uma análise crítica da diplomacia brasileira no início do terceiro mandato de Lula. A publicação afirma que a “magia Lula” perdeu força após o presidente brasileiro ter “desprestigiado” o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e ao mesmo tempo exaltado o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Segundo a publicação, a “magia Lula” chegou ao fim depois que o presidente brasileiro “desmereceu” o líder ucraniano Volodymyr Zelensky e, ao mesmo tempo, elogiou o ditador venezuelano Nicolás Maduro.

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De acordo com o jornal francês, Lula teve um comportamento inadequado durante a cúpula do G7 em Hiroshima, Japão, realizada entre os dias 20 e 21 de maio, com relação ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que foi um convidado surpresa.

A revista questiona a atitude do presidente brasileiro, o qual “era admirado por muitos”, ao ressaltar que desde a campanha eleitoral Lula qualificava Zelensky como uma pessoa que buscava aparecer, enquanto a cidade ucraniana de Mariupol sofria com o impacto das bombas russas.

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“Durante a recente [cúpula] do G7 no Japão, na qual o presidente ucraniano foi o convidado surpresa, Lula voltou a se destacar: foi o único chefe de Estado que não se levantou para cumprimentar seu homólogo. Pouco antes, em abril, ele havia declarado na China que os Estados Unidos deveriam ‘parar de encorajar a guerra’ ao entregar armas a Kiev”, disse o veículo.

Recentemente, Lula havia feito comentários polêmicos sobre a guerra na Ucrânia e recebeu em Brasília o chanceler russo Sergei Lavrov. Segundo a revista francesa L’Express, tal atitude do ex-presidente brasileiro minou as ambições do Brasil como mediador na resolução do conflito iniciado por Vladimir Putin.

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De forma irônica, a revista satiriza: “Mais uma vez na semana retrasada!”. “O brasileiro reabilitou o presidente venezuelano, cuja única diferença com um ditador de direita é que ele é de esquerda”, avalia a revista.

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