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Brasil quer ouvir propostas de investimentos da China, diz Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), embarca na próxima quinta-feira (16) para uma viagem de uma semana a China e deve ter como um dos temas centrais a iniciativa chinesa “Cinturão e Rota”, o projeto chinês tem como objetivo, investir bilhões de dólares na construção de infraestrutura em vários lugares ao redor do mundo que ajudem a facilitar o transporte de mercadorias chinesas.

“Nossas duas grandes atividades, fora a questão da reunião da Comissão (Sino-brasileira, Cosban), é levar uma mensagem política do presidente Bolsonaro ao presidente Xi Jinping, reforçando a parceria estratégica entre Brasil e China, e que nós estamos em situação de expectativa em relação ao ‘One Belt, One Road Initiative’, quais serão as propostas que irão apresentar”, disse o vice-presidente se referindo ao nome em inglês da iniciativa chinesa.

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Lançada em 2017, a iniciativa “Cinturão e Rota” inclui a promessa de o governo chinês de 100 bilhões de dólares para bancos de desenvolvimento em mais de 60 países investirem em obras de infraestrutura.

No Brasil, uma das intenções dos chineses era investir no chamado Corredor Bi-oceânico, que ligaria os oceanos Atlântico e Pacífico e começou a ser planejada em 2008, mas nunca saiu do papel. Três rotas chegaram a ser analisadas, ligando o porto de Santos ao porto de Antofagasta, no Chile, passando ou pelo Paraná e Paraguai, ou Mato Grosso do Sul e Bolívia.

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O assunto foi discutido novamente em 2014, em uma visita de Xi Jinping a Brasília, mas sem avanços.

O objetivo principal da viagem de Mourão é a reativação da Comissão Sino-brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), um grupo de negociação entre os dois países coordenado pelo vice-presidente e que estava sem se reunir desde 2015.

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Mourão sai do Brasil na tarde de quinta-feira, mas, antes de chegar à China passa pelo Líbano. Aproveita a necessidade de uma parada técnica para fazer uma visita à Fragata União, que participa das forças de paz das Nações Unidas no país.

*Com Reuters

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