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As principais cidades da Argentina amanheceram sem transporte público e coleta de lixo nesta quarta-feira, com escolas e bancos fechados e os serviços de saúde limitados pela quinta greve geral que a principal central sindical convocou contra o governo de Mauricio Macri.
Em Buenos Aires, Córdoba e Rosário as ruas e estações estão vazias e também não há voos nacionais nem internacionais a partir de ou para os aeroportos mais importantes do país, com exceção da companhia aérea de baixo custo Flybondi, que opera no aeroporto de El Palomar, na capital.
Para garantir o sucesso da greve, vários piquetes de organizações sociais e partidos de esquerda bloqueavam o trânsito de veículos em alguns acessos à capital argentina.
Controlada pelo peronismo, atualmente na oposição, a CGT demanda que o governo imponha aumentos salariais que os equiparem à inflação alta – que chegou a cerca de 50% nos últimos 12 meses – e a redução de alguns impostos que afetam os trabalhadores.
As tarifas de serviços altas são outro alvo dos protestos, já que as fortes elevações registradas nos últimos anos, com as quais o governo tentou reduzir seu déficit, são uma das causas de a pobreza ter atingido 32% da população neste ano, segundo dados oficiais.