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Ao menos 150 imigrantes, incluindo mulheres e crianças, que tentavam chegar à Europa desapareceram após o naufrágio na quinta-feira, 25, da embarcação em que estavam na costa da Líbia, segundo a Organização Internacional para Migrações (OIM) e a Marinha do país. Autoridades suspeitam que todos estejam mortos, mas essa informação ainda não foi confirmada oficialmente.
Segundo o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, se todos estiverem mortos, esta será a “pior tragédia no Mediterrâneo este ano”.
O naufrágio aconteceu perto da cidade líbia de Khoms, 120 km ao leste da capital Trípoli, afirmou Safa Msehli, oficial de comunicações do escritório da OIM na Líbia.
Cerca de 140 imigrantes sobreviveram ao naufrágio e foram resgatados por pescadores locais e pela guarda costeira da Líbia, segundo os oficiais. Ainda não se sabe se o grupo viajava em um único navio ou em mais de um. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) atribuiu as mortes à diminuição de embarcações de resgate, tanto governamentais como não-governamentais, vigiando as águas.
Antes do naufrágio, a Acnur e a OIM haviam registrado a morte de ao menos 426 pessoas que tentaram cruzar o Mediterrâneo desde o início do ano. Apesar da insegurança persistente, a Líbia continua a ser um importante local de trânsito para imigrantes que fogem de conflitos e instabilidade em outras regiões da África e do Oriente Médio.
Por Agência Estado