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A procuradoria da Suécia anunciou, nesta terça (19), que não vai prosseguir com as investigações de uma acusação de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Ainda cabe recurso da decisão.
O país já havia arquivado as apurações há dois anos, mas as investigações foram reabertas em maio. No mesmo mês, a procuradoria sueca fez uma solicitação formal de que Assange fosse detido pelo suposto crime, mas o pedido foi negado.
O anúncio da nova suspensão das investigações foi feito pela vice-procuradora-chefe sueca, Eva-Marie Persson, depois de uma reavaliação das provas. Persson afirmou que as evidências da acusadora foram consideradas críveis e confiáveis, mas que, depois de quase uma década, as memórias das testemunhas tinham ficado mais fracas.
De acordo com a promotoria sueca, sete testemunhas foram ouvidas neste ano. A acusação de estupro era uma de quatro alegações de ofensas sexuais feitas contra Assange, segundo a CNN, mas ele sempre negou todas.
As investigações acabaram paradas depois que ele entrou na embaixada equatoriana em Londres, para evitar ser extraditado para os Estados Unidos – que o acusavam de vazar documentos confidenciais do governo americano no WikiLeaks.
Os três supostos crimes de ofensa sexual prescreveram em 2015, restando apenas a acusação de estupro.