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General do Irã ‘duvida’ de Trump tenha coragem de cumprir ameaça

 Donald Trump afirmou no último sábado (4), que os Estados Unidos já possuem 52 alvos para futuros bombardeios no Irã, caso o país insista vingança do assassinato do comandante da Guarda Revolucionária Qassim Suleimani, morto na última sexta-feira (3) As declarações foram feitas pelo Twitter.

Por meio da agência estatal islâmica Irna, o general iraniano Abdolrahim Musavi declarou que “duvida” que o presidente dos EUA tenha coragem de atacar os 52 alvos iranianos. “Eles dizem esse tipo de coisa para desviar a atenção da opinião pública mundial de seus atos odiosos e injustificáveis, mas duvido que tenham coragem”.

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Crime de guerra

Colin Kahl, um ex-oficial de segurança do governo Obama, escreveu no Twitter que ” acha muito difícil acreditar que o Pentágono iria oferecer opções de alvos a Trump, que envolvessem locais importantes para a cultura iraniana. Trump pode não se importar com as leis de guerra dos Estados Unidos, mas os estrategistas e advogados do Departamento de Defesa se importam… e atingir locais de importância cultural é um crime de guerra”.

Trump no Twitter:

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“O Irã está falando muito corajosamente sobre atingir alguns alvos americanos como vingança, por nós termos varrido do mundo o seu líder terrorista que matou um americano e feriu muitos outros, sem falar de todas as pessoas que ele matou ao longo de sua vida, incluindo, recentemente, centenas de manifestantes iranianos. Ele estava atacando a nossa embaixada, e preparando ataques adicionais em outros locais. Por muitos anos, o Irã nunca foi nada além de um problema. Que isso sirva como um AVISO, de que se o Irã atacar mais americanos, ou alvos americanos, nós temos 52 alvos iranianos na mira (em homenagem aos 52 americanos que o Irã fez reféns há anos atrás), alguns com um nível muito alto de importância para a cultura do Irã e dos iranianos e esses alvos, e também o próprio Irã, serão atingidos rapidamente e de forma muito dura. Os Estados Unidos não querem mais ameaças”.

 

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Assim como informado por Trump, os 52 americanos citados são uma referência direta aos funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Teerã, que foram feitos reféns em 1979, no auge da Revolução Iraniana, após militantes islâmicos invadirem e tomarem o controle do complexo diplomático.

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