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Suécia não impõe limites e se torna exemplo de combate ao coronavírus

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A Suécia tem mais de 2.526 casos confirmados de coronavírus mas conta com medidas diferentes de muitos países em sua resposta à Covid-19, informa o jornal ‘Financial Times’. O país mantém as escolas abertas e adotou poucas medidas restritivas, embarcando numa “enorme experiência”, segundo um especialista de saúde. A Suécia é o 13º país europeu com mais casos de infeção, ficando atrás de Portugal.

Atualmente, a Suécia é o maior país europeu que não bloqueou as fronteiras e que não impôs restrições de movimentos de pessoas. As escolas até aos 16 anos continuam abertas, muitos cidadãos continuam a ir trabalhar e os transportes públicos estão lotados.

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“Obviamente que a Suécia está se destacando”, assumiu o ex-primeiro-ministro do país.

As autoridades do país proibiram aglomerados públicas com mais de 500 pessoas, fecharam universidades e aconselharam os trabalhadores a ficar em casa, optando pelo home office. Na terça-feira (24), as autoridades suecas pediram aos restaures e bares para servirem nas mesas, em vez dos bares, uma vez que a proximidade com os empregados é maior.

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Segundo os veículos de comunicação suecos, até ao sábado passado (21), centenas de pessoas estavam a reunir-se nas estâncias de ski, mantendo a vida social. Ainda assim, é importante lembrar que este vírus atingiu estâncias nas montanhas invernosas da Áustria e de Itália.

O ministro da Saúde do país defendeu que “não se podem tomar medidas excessivamente rigorosas que têm um impacto limitado na pandemia, mas que ignoram as funções da sociedade”, impedindo-a de funcionar corretamente.

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“ O futuro ainda parece manobrável”, apontou um epidemiologista sueco, ainda que outros especialistas em saúde pública discordem da sua opinião.

A Suécia está à procura de desacelerar a propagação do número de infectados, para garantir que o sistema de saúde do país não fique sobrecarregado, como já está acontecendo em muitos países europeus.

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Ainda que as restrições sejam poucas, os especialistas sustentam que as ruas de Estocolmo mudaram drasticamente, com uma redução no número de pessoas que sai à rua.

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