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A vice-chefe do Serviço de Saúde do Reino Unido, Jenny Harries, disse na manhã desta segunda-feira (30), que o país deve permanecer em quarentena por mais tempo, já que o coronavírus tem se mostrado “ineficaz” diante o isolamento.
Harries afirmou que será necessário esse procedimento, pois o governo britânico não quer correr o risco de “jogar fora” o avanço que teve até agora.
Ela afirmou ainda que há uma estimativa de afrouxamento nas restrições da quarentena, assim que a curva de casos do novo coronavírus (Covid-19), começar a decrescer. Estimava-se que a quarentena estaria totalmente cessada no começo do outono, mas de acordo com especialistas, os bretões podem esperar uma melhora a menor prazo.
O professor de biologia matemática do Colégio Imperial de Londres, Neil Ferguson, comentou hoje (30) também, na rádio BBC: “A pandemia já começa a mostrar sinais de desaceleração… Graças ao trabalho das pessoas e do governo, estamos tendo uma diminuição no índice de contágio.”
Ferguson acrescentou ainda uma opinião otimista sobre os remédios e medicamentos que estão sendo testados no mercado farmacêutico para o combate do Covi-19 e acrescentou “estarão pronto em questão de dias e não meses.”
Na semana passada, o Governo Inglês decretou a quarentena, como tentativa de contingencia da pandemia. Bares, lojas, restaurantes e muitos outros estabelecimentos permanecem fechados, e o primeiro-ministro, Boris Johnson baniu eventos públicos e proibiu aglomerações.
Harries ainda é resistente a suavizar as restrições no Reino, mas avalia a situação positivamente:
“É muito bom saber que estamos vencendo a batalha contra essa pandemia, mas não podemos achar que tudo já está voltando ao normal, precisamos ter cautela e paciência, para não nos precipitarmos e voltar ao zero.”
A chefe ainda confirmou que em três meses o governo lançará uma revisão oficial sobre o panorama da pandemia, para analisar se já é possível a liberação das pessoas e do comércio ao retorno da vida cotidiana.