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A Organização Mundial de Saúde (OMS) inseriu o aborto como serviço essencial no período do surto do novo coronavírus. A interrupção da vida intrauterina foi apresentado pela OMS sob o eufemismo de “cuidados com a saúde reprodutiva da mulher”, em documento publicado no dia 30 de março.
“As escolhas e os direitos das mulheres aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva devem ser respeitados, independentemente de ela ter ou não uma suspeita, ou confirmação de infecção por COVID-19”, disse a OMS no comunicado.
O aborto é crime no Brasil, salvo três exceções: em casos de gravidez decorrente de estupro, casos de anencefalia do feto ou quando a gestação representa um risco à vida da mulher.
O Hospital Pérola Byington, administrado pelo Governo de São Paulo, reabriu o serviço de aborto no final do mês passado. Referência no Brasil, o hospital havia suspendido as atividades de interrupção da gestação em meio à crise do novo coronavírus.