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A Comissão da União Europeia (UE) pedirá aos países-membros que coordenem a suspensão das medidas de isolamento impostas na luta contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).
O objetivo das recomendações de Bruxelas é retomar as atividades econômicas e sociais, minimizando o impacto na saúde dos cidadãos e evitando sobrecarregar os sistemas de saúde. A suspensão é uma ação que requer uma “abordagem bem coordenada” e estrutura operacional consolidada entre os Estados-membros e a União Europeia, segundo rascunho enviado aos países europeus que a ANSA teve acesso.
O documento será apresentado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta quarta-feira (15). “É um conjunto de critérios e padrões que acreditamos que devem ser levados em conta no processo de tomada de decisão”, explicou o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer.
No projeto, a Comissão da UE recomenda “uma saída gradual”, com medidas revogadas em diferentes etapas e pontuadas por intervalos de tempo, o que permitirá uma medição dos efeitos. Além disso, as medidas generalizadas devem ser substituídas “progressivamente” por medidas direcionadas, como por exemplo para os idosos. “Qualquer flexibilização gradual das restrições inevitavelmente levará a um aumento correspondente de novos casos”, afirma o texto, ressaltando que, para isso não acontecer, é necessário monitoramento e prontidão constantes para suspender o isolamento. Entre as condições a serem avaliadas antes das revogações, no entanto, está a diminuição significativa e contínua da propagação do vírus e a capacidade suficiente de saúde e monitoramento.
O reinício da atividade econômica também deve “prosseguir em etapas”, para que as empresas possam se adaptar ao aumento da atividade com segurança. Os primeiros a retornarem ao trabalho devem ser setores de risco considerados essenciais para facilitar a atividade econômica. Na sequência, gradualmente e com precauções de segurança, ocorrerá o retorno de escolas e universidades.
Com informações de ANSA