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Em razão da escassez de amostras de teste do novo coronavírus nos Estados Unidos, a Universidade de Washington gastou U$ 125.000 com a compra de kits vindos da China. Contudo, após ser revelado que uma porcentagem dos testes estavam contaminados, a Universidade decidiu suspender a utilização deles. A informação é do jornal britânico Daily Mail.
Geoff Baird, presidente do Departamento de Medicina Laboratorial da Universidade de Washington, soube do problema em 16 de abril, quando um colega o relatou um líquido em alguns frascos que haviam mudado de cor, indicando bactérias.
A Europa fez o mesmo investimento que a Universidade, porém após alguns kits e máscaras que vieram do mesmo fabricante apresentarem mudanças nas amostras foram rejeitados e descartados como “não confiáveis” nos países europeus.
Isso surgiu como um alerta e a UW decidiu suspender temporariamente o uso dos kits da Lingen Precision Medical Products.
“Com as denúncias de contaminação na Europa, vimos que era melhor suspender o uso destes materiais, se quer chegamos a usá-los”, disse Geoff Baird, presidente interino do Departamento de Medicina Laboratorial da Universidade de Washington, Geoff e é um dos principais integrantes do grupo que havia comprado os testes “Não posso dizer que não estou decepcionado.” afirmou.
Baird disse que soube do problema pela primeira vez em 16 de abril, quando um colega o informou que líquido presente nas amostras que ele havia enviado tinha mudado de cor.
Então o especialista pediu para que a Universidade abrisse as caixas e conferissem se a informação era real. A maioria dos frascos aparentavam estar normais, porém uma parte dos líquidos presentes nas amostras haviam mudado da cor laranja ou amarelo para um rosa choque, o que indica uma contaminação bacteriana.
Por via das dúvidas Baird pediu para que os laboratórios estudassem o liquido e foi confirmado a presença de uma bactéria chamada Stenotrophomonas maltophilia era ela quem estava crescendo dentro das amostras.
Exames mais aprofundados foram feitos e Baird afirma não acreditar que a bactéria tenha contaminado outras amostras que já haviam sido feitas anteriormente e que não existe a necessidade de refazê-las novamente.
Cientistas adicionaram amostras conhecidas do novo coronavírus ao líquido que estava contaminado, chamado meio de transporte viral, e não havia diferença entre eles, como quanto ao comparando com o líquido não contaminado.
“Não há absolutamente nenhuma diferença do que havia sido contaminado com o coronavírus quanto ao outro pela bactéria”, disse ele.
Após a conclusão a Universidade cancelou os outros pedidos feitos à fabrica.
Anita Nadelson, a empresária de Seattle que ajudou a conseguir os testes por meio de contatos comerciais chineses, disse que o fornecedor chinês irá reembolsar o investimento.
“Eles estão trabalhando para identificar e resolver o problema”, disse Nadelson. “ É uma virada inesperada para os dois lados.”concluiu
Baird disse que o laboratório também está examinando os cotonetes que vieram junto com as amostras.
“Também estamos, com muita cautela, testando as próprias zaragatoas, que foram embaladas separadamente”,afirma Geoff.
Baird também explicou que a S. maltophilia é “onipresente” e um contaminante comum. “Ele vive em superfícies e em materiais e tubos de fábricas”, disse ele. “Eu acho que está em sua casa, minha casa, está em tudo.”
Os Institutos Nacionais de Saúde afirmam que a S. maltophilia pode causar problemas em pessoas com um sistema imunológico enfraquecido ou em ambientes hospitalares.