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Líder da Coreia do Norte faz primeira aparição em semanas

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(Reuters) O líder norte-coreano Kim Jong Un organizou uma reunião para discutir as capacidades nucleares do país, informou a mídia estatal neste domingo (24), marcando sua primeira aparição em três semanas depois que uma ausência anterior provocou especulações globais sobre sua saúde.

Autoridades do Partido dos Trabalhadores, que comanda o país, usavam máscaras para cumprimentar Kim quando ele entrou na reunião da poderosa Comissão Militar Central do partido, mostrou a televisão estatal, mas ninguém, incluindo Kim, foi visto usando uma máscara durante a reunião.

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Em meio às negociações de desnuclearização com os Estados Unidos, a reunião discutiu medidas para reforçar as forças armadas da Coreia do Norte e “conter de forma confiável as grandes ou pequenas ameaças militares persistentes das forças hostis”, disse a agência de notícias estatal KCNA.
 

O encontro discutiu “aumentar a dissuasão da guerra nuclear do país e colocar as forças armadas estratégicas em uma operação de alerta máximo”, adotar “medidas cruciais para aumentar consideravelmente a capacidade de poder de fogo de ataque das peças de artilharia”, afirmou o documento.

Kim fez um número atipicamente pequeno de saídas nos últimos dois meses, com a ausência de um aniversário importante provocando especulações sobre sua condição, já que Pyongyang intensificou as medidas contra a pandemia do Covid-19.

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A Coreia do Norte diz que não tem casos confirmados do novo coronavírus, mas a agência de inteligência da Coreia do Sul disse que não pode descartar que o Norte teve um surto.

As negociações lideradas pelos EUA com o objetivo de desmantelar os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte fizeram pouco progresso desde o final do ano passado, especialmente após o início de uma batalha global contra o vírus.

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O principal diplomata do governo chinês, Wang Yi, expressou esperança neste domingo de que os Estados Unidos e a Coreia do Norte possam retomar um diálogo significativo o mais rápido possível, “e não desperdiçar os resultados conquistados com muito esforço pelo envolvimento (anterior)”.

A promessa da Coreia do Norte de aumentar suas capacidades nucleares coincide com as notícias de que os Estados Unidos podem realizar seu primeiro teste nuclear desde 1992, observou Leif-Eric Easley, que leciona estudos internacionais na Universidade Ewha Womans, em Seul .

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“A intenção em Washington de ponderar essa medida pode ser pressionar a Rússia e a China a melhorar os compromissos e a aplicação do controle de armas”, disse Easley. “Mas não apenas essa abordagem pode incentivar mais riscos nucleares por esses países, como também pode dar a Pyongyang uma desculpa para sua próxima provocação.”

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