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O Parlamento da ditadura da China aprovou nesta quinta-feira (28), a polêmica lei sobre segurança nacional em Hong Kong, como resposta às grandes manifestações pró-democracia de 2019 na ex-colônia britânica, apesar das ameaças de sanções do governo dos EUA.
Como era esperado, os quase 3.000 deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP) chinesa aprovaram a medida que reativou os protestos em Hong Kong.
Apenas um deputado votou contra e seis optaram pela abstenção. A iniciativa foi aprovada com 2.878 votos favoráveis.
O anúncio do resultado da votação foi celebrado com aplausos, que duraram vários minutos, no solene Palácio do Povo em Pequim e na presença do presidente Xi Jinping.
Em Hong Kong, os opositores democratas à influência do governo central afirmam que a medida abre o caminho para um retrocesso sem precedentes das liberdades nesta metrópole financeira de sete milhões de habitantes.
“É o fim de Hong Kong”, declarou à AFP Claudia Mo, deputada pró-democracia no Conselho Legislativo local. “A partir de agora, Hong Kong será uma cidade chinesa como as outras”.
Joshua Wong, uma das figuras mais importantes da oposição, considerou que a futura lei deve “matar os movimentos democráticos” no território autônomo.
Na ala pró-Pequim, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, celebrou a votação no Parlamento nacional. Como exige o projeto de lei, a governante prometeu “reforçar a aplicação” da lei e a educação para defender a segurança nacional”.
*Com informações de AFP