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O governo de Angela Merkel excluiu a participação da gigante tecnológica chinesa Huawei na implantação da rede 5G na Alemanha, a informação é do jornal Handelsblatt.
Mais recentemente, a agência Bloomberg assegurou que os Estados Unidos estavam pressionando a chanceler alemã, de modo a impedir a entrada dos equipamentos da empresa chinesa.
De acordo com o jornal, as disposições sobre a rede 5G foram agregadas sob a lei de segurança cibernética. Atualmente, estão sendo corrigidas as normas que deverão ser abordadas pelo governo em novembro.
Dependendo das alterações, as autoridades estabelecem um procedimento de duas fases: a primeira verificará se os dispositivos cumprem com os padrões oficiais; a segunda consiste em uma avaliação política da fabricante.
“Berlim tenta impedir arbitrariedades, bem como a possibilidade de atos de sabotagem levados a cabo pela nova rede de conectividade”, segundo o jornal. Martin Schallbruch, especialista da escola de negócios ESMT, adverte que os produtos da fabricante serão admitidos no país só depois de passarem nas duas provas acima mencionadas. “No final, [este] procedimento equivale à exclusão da Huawei”, conclui.
Em março, os Estados Unidos começaram a sua guerra comercial com a China, promovendo uma campanha a nível mundial contra a Huawei e outras empresas tecnológicas do gigante asiático. Mesmo sem provas, Washington afirma que os dispositivos da Huawei apresentam riscos para a segurança nacional. Em resposta, a Huawei denunciou tais acusações, tomando-as como politicamente motivadas e uma violação dos princípios da competência empresarial livre.
O governo alemão reiterou em várias ocasiões se opor a proibições contra empresas concretas. Em vez disso, planejou definir critérios de segurança para decidir se haveria ou não cooperação com determinada fabricante.
*Sputnik News