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Odebrecht recebe multa milionária na Colômbia

A Superintedência de Indústria e Comércio da Colômbia (SIC) anunciou nesta segunda-feira (28) que aplicou multas de mais de 295 bilhões de pesos (R$ 438,3 milhões) à Odebrecht e outras empresas e pessoas, por “violarem o regime de libre concorrência na licitação e obras de execução” de uma rodovia.

As sanções afetaram empresas Corficolombiana, Episol e Concesionaria, além de quatro indivíduos, por terem “colaborado, facilitado, autorizado, executado ou tolerado tais condutas”, aponta comunicado.

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A Sociedad Concesionaria Ruta del Sol, liderada pela Odebrecht, havia recebido a concessão da construção de 600 quilômetros da rodovia Rota del Sol II, que liga o centro do país com a costa atlântica.

Segundo investigações, a companhia brasileira pagou propina de US$ 6,5 milhões para o ex-vice-ministro do Transporte do país Gabriel García Morales, para garantir a concessão do projeto, que também foi integrado pela Episol, que faz parte do grupo Corficolombiana, e pela CSS Constuctores.

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O antigo integrante do governo, que foi denunciado formalmente à justiça, ganhou o benefício da delação premiada, segundo explicou a Superintendência de Indústria e Comércio.

Morales confessou participação no esquema e “trouxe informação determinante sobre o sistema anticoncorrência”, relatou a SIC.

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De acordo com a agência governamental, as companhias Construtora Norberto Odebrecht S.A. e Odebrecht Participacoes e Investimentos S.A. deverão pagar multas de 87,78 bilhões de pesos (R$ 130,4 milhões) cada uma.

Também foram aplicadas multas contra os diretores da empresa brasileira Luiz Antonio Bueno, Luiz Antonio Mameri y Yezid Augusto Arocha, assim como para o ex-presidente da Corficolombiana José Elías Melo, que já foi condenado a 11 anos de prisão, após ter sido considerado por saber e permitir o crime de suborno.

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou, em dezembro de 2016, um relatório que apontava que a Odebrecht pagou US$ 11 milhões em subornos na Colômbia, como parte da rede multimilionária de corrupção da empresa na América Latina e na África.

(EFE)
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