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Nem as medidas mais rígidas impostas pelo governo alemão surtiram o efeito esperado até agora. Nesta sexta-feira (8), a contagem diária de infecções e mortes ligadas ao coronavírus na Alemanha voltou a atingir novos patamares. O Instituto Robert Koch (RKI), a agência governamental de controle e prevenção de doenças, registrou 1.188 mortes em 24 horas, o maior número de óbitos registados no país em um dia.
As primeiras medidas para conter a segunda onda foram adotadas em novembro. Contudo, logo no início de dezembro, a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, reconheceu que o “lockdown parcial” não foi suficiente para conter o vírus e anunciou um confinamento ainda mais rígido que duraria até, no mínimo, 10 de janeiro. Na última terça-feira (5) Merkel estendeu o bloqueio nacional até o fim de janeiro.
Ainda assim, o RKI diz que a falta de testagem durante os feriados do Natal e Ano Novo ainda deve ter impacto sobre os números diários. A chanceler federal, Angela Merkel, afirmou que a verdadeira taxa de infecção no pais somente será esclarecida após o dia 17 de janeiro.
O recorde anterior de mortes diárias era de 1.129, registrado em 30 de dezembro. O maior número de infecções diárias foi contabilizado em 18 de dezembro, com 33.777 casos, que incluíam, no entanto, 3.500 computados com atraso.
Até o momento, mais de 1,8 milhão de pessoas foram infectadas pela covid-19 no país e 38.795 morreram em decorrência da doença. A taxa média de incidência da doença em um período de 7 dias estava nesta sexta-feira em 136,5 por 100 mil habitantes.