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Nesta terça-feira (11), o grupo terrorista Hamas afirmou ter disparado 130 foguetes contra a cidade israelense de Tel Aviv, onde soaram alertas antiaéreos. O ataque maciço foi resposta à destruição por Israel de um prédio de 12 andares em Gaza no qual dirigentes do movimento armado tinham escritórios.
As autoridades israelenses não informaram sobre vítimas até o momento, nem quantos foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro.
Um porta-voz da polícia israelense, Mickey Rosenfeld, explicou à agência de notícias AFP que um dos disparos impactou um ônibus vazio em Holon, ao sul de Tel Aviv, enquanto outro foguete caiu em Rishon Letzion, no centro do país.
Uma organização de emergências sanitárias, a Magen David Adom, informou que três pessoas tinham sido hospitalizadas em Holon: uma menina de 5 anos e duas mulheres — uma de 50 e outra de 30.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu aumentar a resposta contra a Faixa de Gaza após os ataques do Hamas, em uma escalada militar que já causou ao menos 30 mortes, 28 delas de palestinos e duas de israelenses.
Do lado palestino, os ataques israelenses realizados com aviões e helicópteros deixaram ao menos 28 mortos, incluindo 10 crianças, e cerca de 125 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
A Jihad Islâmica, o segundo grupo terrorista de Gaza, informou que entre os mortos estão dois de seus líderes.
Do lado israelense, foguetes disparados pelo Hamas nas cidades de Ashdod e Ashkelon, localizadas ao norte da Faixa de Gaza, ceifaram a vida de duas mulheres israelenses, informou Netanyahu.
“Desde ontem (segunda-feira) o exército realizou centenas de ataques contra o Hamas e a Jihad Islâmica em Gaza (…) e vamos intensificar ainda mais a força de nossos ataques”, declarou o chefe de governo, em mensagem de vídeo, acrescentando que o Hamas “seria derrotado de uma forma inesperada”.