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Neste domingo (13), o G7, grupo que reúne líderes das sete maiores economias do mundo, repreenderam a China sobre os direitos humanos em sua região de Xinjiang, pediram que Hong Kong mantenha um alto grau de autonomia e exigiu uma investigação completa e minuciosa das origens do coronavírus na China.
Depois de discutir como chegar a uma posição unificada sobre a China, os líderes emitiram um comunicado final altamente crítico que investigou o que é para a China algumas das questões mais delicadas, incluindo também Taiwan.
O ressurgimento da China como potência global líder é considerado um dos eventos geopolíticos mais significativos dos últimos tempos, ao lado da queda da União Soviética em 1991, que encerrou a Guerra Fria.
A ascensão da China também enervou os Estados Unidos: o presidente Joe Biden considera a China o principal competidor estratégico e prometeu enfrentar os “abusos econômicos” da China e reagir contra as violações dos direitos humanos.
“Solicitamos um estudo oportuno, transparente, conduzido por especialistas e com base científica de fase 2 pela OMS sobre as origens da covid-19, incluindo, como recomenda o relatório dos especialistas, a China”, disse o bloco em um comunicado no final de sua cúpula de três dias no sudoeste da Inglaterra.
“Promoveremos nossos valores, inclusive apelando à China para que respeite os direitos humanos e as liberdades fundamentais, especialmente em relação a Xinjiang e os direitos, liberdades e alto grau de autonomia para Hong Kong consagrados na Declaração Conjunta Sino-Britânica”, o G7 disse.
O G7 também convocou um estudo transparente de Fase 2 sobre as Origens do COVID-19, conduzido por especialistas, incluindo na China, a ser convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Reuters relatou anteriormente a versão final do esboço do comunicado.
“Não tivemos acesso aos laboratórios”, disse Biden a repórteres.