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Nesta segunda-feira (28), a Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou a avaliar se alunos trans deveriam usar o banheiro do gênero com o qual se identificam nas escolas. As informações são da Agência EFE.
A ação da Suprema Corte representa uma vitória para Gavin Grimm contra o conselho escolar do estado da Virgínia, que o impediu de usar o banheiro dos meninos.
Grimm é uma menina que mudou seu nome legalmente e começou o tratamento hormonal ainda durante seus estudos do ensino médio. Em 2014, o condado de Gloucester, na Virgínia, emitiu uma ordem exigindo que todos os alunos de suas escolas usassem o banheiro de seu gênero ao nascer, mas um tribunal federal de apelações concluiu que Grimm foi discriminado e não teve respeitado seu direito constitucional à proteção pela lei.
Posteriormente, a autoridade escolar do condado apelou à Suprema Corte para determinar se ela havia discriminado ao forçar estudantes transexuais como Grimm ou transgêneros a usar o banheiro do gênero com o qual não se identificam.
Seu caso foi devolvido aos tribunais inferiores em 2017, depois que o então presidente Donald Trump rescindiu as diretrizes do Departamento de Educação do governo de seu antecessor, Barack Obama, que defendia o direito de os alunos usarem banheiros do gênero com o qual se identificam e não aquele com que nasceram.