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O Ministério da Defesa da Lituânia pediu para que seus cidadão parem de usar celulares da chinesa Xiaomi. Um relatório divulgado pelo órgão no final do mês passado apontou que aparelhos da marca possuem listas internas de palavras em caracteres chineses que seriam encontradas e bloqueadas.
Entre essas palavras estão termos como “Tibete Livre” ou “Viva Taiwan Livre”. As duas regiões tem tensões com a China por conta das suas tentativas de conseguir mais autonomia em relação ao gigante asiático.
A lista, aponta o relatório, serviria para filtrar conteúdo. “Acredita-se que esta função permita a um aparelho Xiaomi realizar uma análise do conteúdo multimídia que entra no telefone do alvo, e depois procurar palavras-chaves baseadas nesta lista enviada para o servidor”, diz.
A Lituânia não é o único país preocupado com a marca. A Alemanha também decidiu investigar a fabricante, que é a que mais vende celulares na Europa.
O governo dos Estados Unidos sob o ex-presidente Donald Trump estendeu a preocupação para outra empresa chinesa, a Huawei, proibindo-a de participar do 5G no país.
Ele também defendeu que o mesmo acontecesse em países alinhados com o seu governo.