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A Rússia atingiu outro recorde de mortes diárias por coronavírus nesta terça-feira (12), enquanto o país lutava com um rápido aumento de infecções e taxas de vacinação lentas. As autoridades, entretanto, têm sido inflexíveis de que não haverá um novo bloqueio nacional.
A força-tarefa do governo para coronavírus relatou 973 mortes por coronavírus, o maior número diário de mortes desde o início da pandemia no início de 2020. A Rússia atingiu repetidamente um número recorde de mortes diárias este mês, e as infecções diárias também estão pairando perto de máximos históricos, com 28.190 novos casos relatados terça-feira.
Apesar do rápido aumento do número de vítimas, o Kremlin descartou um bloqueio nacional, delegando o poder de tomar decisões sobre o endurecimento das restrições ao coronavírus às autoridades regionais.
As infecções crescentes aumentaram a pressão sobre o sistema de saúde da Rússia, com hospitais lotando rapidamente. Falando em uma reunião de gabinete na terça-feira, o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, disse que 11 por cento dos 235.000 pacientes com COVID-19 hospitalizados na Rússia estavam em estado grave ou crítico.
No geral, a força-tarefa do coronavírus da Rússia registrou mais de 7,8 milhões de casos confirmados e 218.345 mortes – o maior número de mortes na Europa.
No entanto, a agência de estatísticas estadual Rosstat, que também contabiliza as mortes em que o vírus não foi considerado a causa principal, relatou um total muito maior – cerca de 418.000 mortes de pessoas com COVID-19.
Se esse número maior for usado, a Rússia seria a quarta nação mais duramente atingida no mundo durante a pandemia, depois dos Estados Unidos, Brasil e Índia. Mesmo o número de mortalidade mais baixo apenas desloca a Rússia para o quinto lugar, depois do México.