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Reino Unido alerta para “descendente” mais contagiosa da variante delta

Nesta terça-feira (19), o governo do Reino Unido confirmou que “acompanha muito de perto” o surgimento de uma “descendente” da variante delta da Covid-19, que pode ser entre 10% e 15% mais contagiosa.

A delta já é duas vezes mais contagiosa que o Sars-CoV-2 original.

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Em entrevista ao jornal Financial Times, especialistas chamaram essa “descendente” de AY.4.2 e advertiram que sua frequência aumentou no Reino Unido, onde pode ser responsável por 10% dos casos de Covid-19 no momento.

A prevalência da AY.4.2 tem aumentado rapidamente, mas não tanto como a primeiro delta, depois de ter se expandido da Índia para o território britânico no início do ano.

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Esta “nova linhagem do Sars-CoV-2” é “descendente” da variante delta (B.1.167.2) e “tem duas mutações características” na proteína S, Y145H e A222V, o que pode oferecer vantagens de sobrevivência ao vírus, disse ao Science Media Centre François Balloux, um dos dois especialistas citados pelo Financial Times.

Se os testes preliminares forem confirmados, AY.4.2 pode se tornar a variante mais infecciosa do coronavírus desde o início da pandemia, disse Balloux, diretor do Instituto de Genética do University College London.

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“Mas temos de ser cautelosos nesta fase. O Reino Unido é o único país onde se desenvolveu desta maneira e eu ainda não excluiria que o seu crescimento se deva a um acontecimento demográfico fortuito”, comentou.

Contudo, é “provável” que a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classifique como uma “variante sob investigação”, o que lhe atribuiria uma letra do alfabeto grego, disse Balloux, que pediu para não haver pânico, pois mesmo que seja “ligeiramente mais transmissível”, não será “tão desastrosa como o que já experimentamos anteriormente”.

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“Esta não é uma situação comparável ao surgimento das (variantes) alfa e delta, que eram muito mais transmissíveis (50% ou mais) do que qualquer cepa em circulação na época. Aqui, estamos lidando com um pequeno aumento potencial na transmissibilidade que não teria um impacto comparável na pandemia”, complementou Balloux ao Science Media Centre.

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