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Olaf Scholz toma posse como novo chanceler e Alemanha encerra 16 anos da era Merkel

Olaf Scholz garantiu a maioria dos votos no Parlamento na manhã desta quarta-feira (08) e será o novo chanceler da Alemanha, substituindo Angela Merkel, que ocupou o cargo por 16 anos.

Scholz obteve os votos de 395 dos 736 deputados alemães. Ele comandará a coalizão “semáforo”, formada por socialdemocratas, liberais e verdes, a primeira aliança de três partidos desde 1957 no país.

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O socialdemocrata, que foi vice-chanceler e ministro das Finanças de Merkel, foi formalmente nomeado chanceler pelo presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. O novo governo foi então anunciado no parlamento e, em seguida, Scholz e seu gabinete prestaram juramento.

Na votação secreta desta manhã, Scholz teve 21 votos a menos do que os 416 assentos que os três partidos da sua coalizão possuem no Parlamento. Vários deputados estavam ausentes por motivos de saúde; o número de presentes foi de 707.

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O seu novo governo deve reforçar as ações de combate às mudanças climáticas, com a expansão do uso de energias renováveis e o adiantamento do fim do uso do carvão como energia, “idealmente” até 2030. Outras propostas políticas incluem a legalização da venda de maconha para uso recreativo e facilitar o caminho para a cidadania alemã, paralelamente a maiores esforços para deportar imigrantes que não conseguirem asilo.

O novo governo se comprometeu a alcançar a construção de 400 mil novas moradias por ano, para reduzir os preços dos aluguéis. A coalizão também pretende aumentar o salário mínimo dos atuais 9,60 euros por hora para 13,50.

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Na política externa, Scholz deve manter a postura do governo anterior, defendendo uma União Europeia forte e a aliança trans-Atlântica. Annalena Baerbock, co-presidente dos Verdes e a candidata do partido para a chancelaria federal nas eleições de setembro, será a ministra de Relações Exteriores.

Robert Habeck, co-presidente dos Verdes, será o vice-chanceler. O ministério das Finanças ficou a cargo de Christian Lindner, líder dos liberais, que é contrário às propostas de aumento de impostos.

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Metade dos 16 ministérios do governo será ocupada por mulheres. Esse é o maior percentual de mulheres no comando de pastas na história da Alemanha.

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