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(ANSA) – O papa Francisco batizou 16 crianças na Capela Sistina neste domingo (9), em cerimônia que havia sido suspensa no ano passado por conta das restrições sanitárias provocadas pela pandemia de Covid-19.
Ao todo, foram sete meninos e nove meninas batizadas pelo líder da Igreja Católica, sendo a maioria filhos de funcionários do Vaticano. A tradição de fazer a cerimônia no dia do “Batismo do Senhor” foi iniciada em 1981 pelo então papa João Paulo II e sempre foi mantida por seus sucessores.
Durante a cerimônia, o Pontífice repetiu o gesto que sempre fez nessas celebrações e liberou as mamães a amamentarem durante a missa.
“Essa cerimônia é um pouco longa, não? As crianças se sentem estranhas em um ambiente que não conhecem como esse. E, por favor, eles são os protagonistas da cerimônia e vejam se eles não estão com muito calor, se não tem coisas na roupa que os incomodam. E, se tiverem fome, amamente-os tranquilamente, aqui perante ao Senhor, não há nenhum problema”, disse ao iniciar a homilia.
“E se eles gritarem, deixem gritar porque eles têm um espírito de comunidade, podemos dizer que um espírito de grupo, um espírito de estar juntos, e basta que um comece – porque são todos musicais – que viram uma orquestra juntos. Deixem que eles chorem, tranquilos. E, com essa paz, vamos adiante na cerimônia.
E não esqueçam: eles receberão a identidade cristã e a sua missão será proteger essa identidade cristã”, acrescentou.