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Cerca de 300.000 gregos com mais de 60 anos serão obrigados a pagar uma multa de 50 euros por não terem se vacinado, já que venceu nesta segunda-feira (17), o prazo dado pelo governo da Grécia, em novembro, para que este grupo de idade fosse imunizado contra a Covid-19.
A multa será de 50 euros para janeiro, já que a medida entrou em vigor durante a metade do mês.
A partir de fevereiro, no entanto, maiores de 60 anos que não forem vacinados terão que pagar uma multa de 100 euros por cada mês que não forem a um posto de vacinação.
As multas serão impostas pela administração fiscal e o dinheiro será destinado a uma conta especial de apoio à saúde pública.
A medida foi anunciada em 30 de novembro pelo primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis em meio a uma escalada no número de casos e aumento de pressão sobre o sistema de saúde.
De acordo com ele, a decisão foi tomada já que a maior parte dos hospitalizados pela Covid-19 é formada por pessoas não vacinadas com mais de 60 anos.
Quando a medida foi anunciada, 17% dos gregos com mais de 60 anos ainda estavam sem o imunizante, totalizando cerca de 520.000 pessoas. Atualmente, o número está em 10%, o equivalente a 300.000 gregos.
No final de dezembro, em meio registro de recorde de casos em 24h, o Ministério da Saúde já havia anunciado uma série de restrições, incluindo ampliação da forma remota de trabalho, e redução de capacidade de eventos esportivos.
Estabelecimentos voltados para o entretenimento também começaram a fechar as portas mais cedo, à meia-noite.
Agora, em um complemento à decisão, entra em vigor em fevereiro uma medida que faz com que o passaporte sanitário grego expire em 7 meses, ao contrário dos nove indicados no passaporte sanitário europeu, caso o cidadão não tome uma dose de reforço da vacina.
A norma, que até agora era aplicada apenas a maiores de 60 anos, tem objetivo de reforçar a imunização de toda a população, já que se aplica a todos os maiores de 18 anos.
A taxa de vacinação entre os gregos permanece abaixo da média europeia, com 67% com o esquema vacinal completo e 40% com 3ª dose.
Atualmente, cerca de 95% dos casos no país são relativos à variante Ômicron e, ao todo, o país soma 1,6 milhões de casos, incluindo 21.984 mortes.