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O exército de Burkina Faso anunciou na tarde desta segunda-feira (24) que depôs o presidente Roch Kabore, suspendeu a Constituição do país, dissolveu o governo e a assembleia nacional e fechou as fronteiras.
O anúncio assinado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba e lido por outro oficial na televisão estatal dizia que a tomada do poder foi realizada sem violência e os detidos estavam em local seguro.
O capitão Sidsore Kaber Ouedraogo disse que o Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração trabalhará para estabelecer um calendário “aceitável para todos” para a realização de novas eleições sem dar mais detalhes.
Eles citaram ainda a deterioração da situação de segurança do país e o que descreveu como a incapacidade de Kabore de unir a nação e responder efetivamente aos desafios que enfrenta.
Militares de Burkina Faso estavam em motim e pediam o apoio do governo no combate a grupos terroristas islâmicos que avançam pelo país, além disso, os soldados também exigem a demissão do alto comando do Exército.
O país é um dos que lutam contra insurgência de grupos extremistas muçulmanos em seu território, além do Mali e do Níger.
A frustração aumentou em Burkina Faso nos últimos meses devido à morte frequente de civis e soldados por terroristas, alguns dos quais têm ligações com o Estado Islâmico e a Al Qaeda.
Parte da população apoia os militares e realizaram manifestações em apoio.