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Um soldado da Guarda Nacional Ucraniana abriu fogo contra guardas de segurança em uma fábrica militar no centro da Ucrânia por razões desconhecidas, matando cinco pessoas e ferindo outras cinco antes de fugir.
O incidente ocorreu nas primeiras horas desta quinta-feira (27) em Dnipro, na fábrica de mísseis Pivdenmash (Yuzhny Machine-Building Plant Yuzhmash), enquanto as armas estavam sendo entregues aos guardas no início de um turno, disse um comunicado da polícia.
O agressor abriu fogo com um fuzil de assalto Kalashnikov e depois fugiu do local, disse o Ministério do Interior, acrescentando: “Como resultado, cinco pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas”.
A polícia mais tarde capturou o suspeito na cidade de Pidgorodne, nos arredores de Dnipro.
O ministro do Interior, Denys Monastyrskiy, nomeou o soldado como Artem Ryabchuk e disse que ele “assumiria a mais estrita responsabilidade prevista por lei”.
Monastyrskiy acrescentou que os cinco feridos estão recebendo tratamento médico e “os médicos estão lutando para salvar suas vidas”.
“Seguindo minha ordem, será criada uma comissão para estudar as circunstâncias que levaram a essas ações a serem tomadas por um soldado de 21 anos, que havia sido chamado para defender seu país e ser responsável pela segurança – e não para atirar em seu colegas”, disse Monastyrskiy.
O incidente ocorreu às 3h40 (01h40 GMT), quando o atirador estava recebendo uma arma no início de seu turno, disse o ministério. “Os motivos do crime ainda não são conhecidos.”
Qual foi o motivo?
A Yuzhmash é uma fábrica aeroespacial que produz e testa materiais relacionados à defesa, aeronáutica e agricultura, de acordo com seu site.
“Em primeiro lugar, a investigação enfrentará a questão – qual foi o motivo para cometer um crime tão terrível? Se o militar enfrentou uma pressão psicológica na equipe será estudado”, disse o vice-ministro do Interior da Ucrânia, Anton Gerashchenko, no Facebook.
Ele disse que os investigadores vão investigar como o soldado passou por uma comissão médica que lhe permitiu o acesso a armas. “De qualquer forma, ele sofrerá a punição mais severa pelo assassinato em massa”, disse Gerashchenko.
O ataque ocorre em um momento delicado para os militares da Ucrânia . Os militares russos estão reunindo tropas perto da fronteira do país com a Ucrânia, e membros da Otan acusaram a Rússia de planejar uma invasão ao país.
Moscou, enquanto isso, nega a acusação e busca garantias de segurança de que a Otan interromperá sua expansão para o leste nas ex-repúblicas soviéticas.
Os EUA e a OTAN mantiveram uma série de conversas com autoridades russas nas últimas semanas, mas as negociações até agora não conseguiram encerrar a crise . Outra rodada de negociações deve ocorrer em Berlim, na Alemanha, em duas semanas.
FONTE : AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS