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O presidente russo Vladimir disse nesta terça-feira (15) que Moscou estava preparada para falar com os EUA e a Otan sobre os potenciais limites de implantação de mísseis e maior transparência.
Após conversas com o chanceler alemão Olaf Scholz, Putin disse que Moscou estaria disposta a se envolver em discussões sobre medidas de construção de confiança, incluindo limitações de mísseis de alcance intermediário na Europa e transparência em torno de exercícios militares, segundo a Associated Press .
Mas o líder russo acrescentou que o Ocidente precisaria atender a algumas das demandas da Rússia.
Putin disse que os EUA e a Otan se recusaram a retirar suas forças na Europa Oriental, concordar em manter a Ucrânia e outras nações ex-soviéticas fora da Otan e parar de implantar armas perto das fronteiras da Rússia.
A notícia de Putin ocorre em meio a tensões crescentes na fronteira Rússia-Ucrânia, onde os militares russos reuniram mais de 100 de mil soldados e realizaram exercícios durante semanas. O acúmulo de tropas desencadeou a preocupação internacional de que a Rússia invadiria o antigo estado soviético como fez em 2014, quando anexou a Península da Crimeia.
Os EUA, juntamente com seus aliados na área, tentaram resolver as tensões diplomaticamente, mas autoridades americanas alertaram na semana passada que a Rússia poderia invadir a qualquer momento e instaram os americanos a deixar a Ucrânia.
Na terça-feira, no entanto, o Kremlin anunciou que retiraria algumas tropas que participam de exercícios militares da fronteira.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, teria dito que os exercícios do país foram realizados “em seu próprio território e de acordo com seus próprios planos, eles começam, continuam e terminam como planejado” não importa “quem pensa o que e quem fica histérico com isso, quem está implantando um terrorismo informativo real”.
Mas as autoridades ucranianas permaneceram céticas em relação à medida.
“A Rússia constantemente faz várias declarações”, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba. “É por isso que temos a regra: não acreditaremos quando ouvirmos, acreditaremos quando virmos. Quando virmos as tropas saindo, vamos acreditar na desescalada.”
No anúncio de terça-feira, a Rússia não especificou quantas tropas seriam retiradas ou para onde seriam realocadas.