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O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) criticou a visita do governo brasileiro à Rússia em meio ao aumento de tensões com a Ucrânia. A nota diz que Bolsonaro se solidarizou com Vladmir Putin em um momento que “não poderia ter sido pior”.
“O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas se preparam para lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior”, disse um porta-voz do Departamento de Estado.
“Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise.”
Essas frases significam que, na visão americana, o apoio expresso do Brasil, uma economia importante e um país democrático, vai na contramão da pressão americana e europeia para Putin não seguir adiante numa eventual agressão militar à Ucrânia.
A viagem de Bolsonaro a Moscou foi motivada pela necessidade de encontrar uma alternativa de parceria estratégica nas áreas militar, nuclear e espacial.
Para o governo americano, o presidente brasileiro não tem de escolher entre um e outro país. “Vemos uma narrativa falsa de que nosso engajamento com o Brasil na Rússia envolve pedir ao Brasil que escolha entre os Estados Unidos e a Rússia”, escreveu o porta-voz em nota.
“Esse não é o caso”, prossegue o texto. “Esta é uma questão do Brasil, como um país importante, parecendo ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma postura inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia”.