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Em coletiva de imprensa em Downing Street, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, acusou o ditador socialista russo Vladimir Putin de “claramente” violar a lei internacional depois que ele prometeu reconhecer duas repúblicas separatistas ucranianas.
Boris Johnson disse que a medida era um “mau presságio” e um “sinal sombrio” de Moscou. Em discurso de 56 minutos em rede nacional, Putin anunciou que decidiu apoiar formalmente Luhansk e Donetsk, onde separatistas apoiados por Moscou se revoltaram contra o governo de Kiev.
Ele afirmou que a Ucrânia era “parte integrante de nossa própria história” e levantou uma série de reivindicações contra a OTAN e o Ocidente.
Mais cedo, o Kremlin anunciou que assinaria em breve um decreto reconhecendo as regiões rebeldes como independentes.
“Isso é claramente uma violação da lei internacional, é uma violação flagrante da soberania e integridade da Ucrânia. É um repúdio ao processo de Minsk e aos Acordos de Minsk. Acho que é um mau presságio e um sinal muito sombrio”, afirmou Johnson para jornalistas.
Foi “mais uma indicação de que as coisas estão indo na direção errada na Ucrânia”, acrescentou.
O primeiro-ministro encerrou a conferência de imprensa dizendo que iria falar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, “e oferecer-lhe o apoio do Reino Unido”.