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Cerca de 1.700 pessoas foram presas enquanto participavam de protestos em diversas cidades da Rússia contra a invasão na Ucrânia. A informação foi divulgada na noite desta quinta-feira (24), no horário de Brasília.
O balanço foi feito pela organização OVD-Info, que costuma acompanhar a repressão do governo russo contra manifestantes.
As pessoas foram detidas em 42 cidades, metade delas em Moscou, onde a AFP testemunhou dezenas de detenções na praça Puskhin, no centro da capital russa.
Ao menos 40 cidades, incluindo a capital Moscou, registraram protestos contra a decisão do presidente Vladimir Putin de autorizar a investida e ataques contra a Ucrânia.
Multidões gritando “Sem Guerra” foram vistas marchando pelo centro de Moscou.
Putin’s hometown protesting his war against Ukraine. https://t.co/DispolGMSZ
— Christopher Miller (@ChristopherJM) February 24, 2022
Entre os presos estava Marina Litvinovich, uma ativista da oposição com sede em Moscou que foi às redes sociais para pedir protestos contra a guerra em várias cidades russas, informou a Reuters .
Ela disse à agência que foi detida enquanto voltava para casa.
Protest against the war begins in St. Petersburg#нетвойне pic.twitter.com/v05Hq3sYin
— ✙Siberian rebel✙ (@BasedSIB) February 24, 2022
A Newsweek informou que os manifestantes também tomaram as ruas da cidade de Kaliningrado, na costa do Báltico, imprensada entre a Polônia e a Lituânia, bem como no extremo leste do país em Vladivostok, uma importante cidade portuária do Pacífico com vista para a Baía do Chifre Dourado, perto das fronteiras da Rússia. com a China e a Coreia do Norte.
O ministro do Interior russo enfatizou que “todas as medidas necessárias serão tomadas para garantir a ordem pública”.
O Comitê de Investigação da Federação Russa, a agência governamental encarregada de investigar grandes crimes, também alertou que aqueles que participaram de quaisquer protestos em meio à “tensa situação política estrangeira” enfrentarão processos ou serão responsabilizados criminalmente.