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Na tarde desta quinta-feira (24), a Assembleia Geral da ONU voltou a pedir o “fim imediato” das hostilidades da Rússia na Ucrânia, assim como “qualquer ataque contra civis e alvos civis”, na 2ª resolução em menos de um mês sobre o tema, que não é vinculante, ou seja, não é de cumprimento obrigatório.
A resolução intitulada “consequências humanitárias da agressão”, pede “o cessar imediato das hostilidades” geradas pela invasão russa e a “retirada imediata, completa e incondicional” das forças armadas russa de território ucraniano.
Ela pede, ainda, o cessar da violência contra civis e alvos civis e insiste em que cessem os “cercos” em cidades como Mariupol que “não fazem mais do que agravar a situação humanitária da população e obstaculizar os esforços de evacuação”.
O texto dos membros da ONU tinha a oposição da Rússia e de seus aliados, que não queriam que o nome do país apareça no texto, alegando que isso o “politiza”.
A África do Sul apresentou outro projeto paralelo no qual a Rússia não era mencionada.
“A assistência humanitária não pode ser refém de considerações políticas”, disse o embaixador do México, Juan Ramón de la Fuente, que sustentou que esta iniciativa da comunidade internacional “é o mínimo que merece o povo ucraniano”. “A resposta deve estar à altura das necessidades”, afirmou.
Em 2 de março passado, em uma decisão histórica, 141 países votaram a favor de outra resolução de condenação à invasão russa contra 35 abstenções (entre elas China, Cuba, Nicarágua, El Salvador, Bolívia, Índia, Irã, Iraque, Cazaquistão ou Paquistão) e cinco votos contra (Coreia do Norte, Síria, Belarus, Eritreia e a própria Rússia).