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Nesta terça-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar as urnas eletrônicas e o Supremo Tribunal Federal e aos ministros da Corte Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
Em entrevista à rádio Guaíba, o chefe do executivo chamou Barroso de “criminoso”.
“No ano passado, o Congresso iria aprovar a PEC do Voto Impresso. O que o Barroso fez? Era presidente do TSE. Foi dentro do Parlamento e tentou fazer escondido dentro do Parlamento, se reuniu com líderes e, no dia seguinte, trocaram vários integrantes das comissões de modo que votaram contra a PEC do Voto Imprenso. No plenário, nós não conseguimos 308 votos e nós perdemos. Então, uma interferência direta do Barroso dentro do Congresso para não aprovar o voto impresso, o que é crime previsto na Constituição. O Barroso é um criminoso. E depois ele vai para os Estados Unidos dar palestra sobre como tirar um presidente, vai para o Reino Unido e fala lá que a gente queria ressuscitar o voto impresso como antigamente. Barroso, tu é um mentiroso”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também criticou Alexandre de Moraes por causa das investigações sob seu comando e que incluem Bolsonaro e aliados. “A questão do Ministério Público, os inquéritos do Alexandre de Moraes são completamente imorais, ilegais. É uma perseguição implacável por parte dele. A gente sabe o lado dele”, disse o chefe do executivo.
Ele se referia às críticas feitas na segunda-feira (1º) pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo a Moraes. A PGR disse que o magistrado violou o sistema acusatório.
O presidente da República também falou sobre uma suposta ação de Moraes com o objetivo de, segundo ele, “jogar a rede, puxar a rede, ver o que tem nela e acusar a pessoa”.
“Se eu pegar qualquer um de vocês agora e quebrar o sigilo de vocês, do seu esposo, da sua esposa, do seu irmão, eu vou achar alguma coisa errada. ‘Ah, o cara comprou R$ 20 mil num carro, de tal fulano’, vai que esse fulano é um traficante e ninguém sabe disso. Opa, vamos investigar essa pessoa com relação com tráfico. É isso que os caras fazem”, citou.
O presidente afirmou que o sigilo de um de seus ajudantes foi quebrado por ordem do STF. Ele não mencionou o nome do funcionário.