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Nesta segunda-feira (22), o Carrefour anunciou o congelamento de preços de 100 produtos de uso diário, de sardinhas enlatadas a arroz e detergente, em meio a crescente inflação na França.
As medidas vem após pressão do governo do presidente francês Emmanuel Macron para que as empresas façam mais a fim de tentar conter o aumento dos preços.
O Carrefour disse que congelará os preços até 30 de novembro de uma variedade de produtos, desde alimentos a produtos de saúde e roupas.
Diante do aumento da inflação, outros varejistas também tomaram medidas para endereçar as preocupações dos consumidores sobre o aumento do custo de vida.
Em maio, o grupo francês de supermercados Leclerc congelou até julho os preços dos 120 produtos mais comprados, enquanto em abril as empresas britânicas de supermercados Asda e Morrisons reduziriam os preços de itens essenciais.
Dados publicados este mês mostraram que a inflação da França subiu para 6,8% em julho, a taxa mais alta desde que a França começou a usar a metodologia da União Europeia (UE) para os cálculos, no início dos anos 1990.
O avanço, porém, é menor do que o da maioria dos outros países do bloco graças aos limites governamentais nos preços de energia e gás.
A inflação aumentou em todo o mundo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, que intensificou movimento de alta nos preços desencadeado pela pandemia.