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No domingo (05), o governo do Peru decretou estado de emergência em 7 regiões por 60 dias durante uma série de protestos no país. Manifestantes pedem a renúncia da presidente Dina Boluarte.
O decreto foi publicado no Diário Oficial peruano e e é valido para as regiões de Amazonas, Madre de Dios, Cusco, Puno, Apurímac, Arequipa, Moquegua e Tacna.
As regiões de Lima e El Callao também ficarão em estado de exceção durante o mês de fevereiro.
A medida do Governo Boluarte impõe “restrição ou suspensão do exercício dos direitos constitucionais relacionados com a inviolabilidade do domicílio, a liberdade de transitar pelo território nacional, a liberdade de reunião e a liberdade e segurança pessoal”.
O decreto determina ainda “imobilização social obrigatória” durante 10 dias de 20h às 4h no departamento de Puno.
Durante o período, os cidadãos podem circular pelas vias de uso público somente para “aquisição, produção e abastecimento de alimentos”.
As medidas do governo são uma resposta aos protestos contra o governo, que já deixaram ao menos 65 mortos desde dezembro de 2022.
O país registra intensas manifestações desde que o então presidente Pedro Castillo foi deposto pelo Congresso e preso em 7 de dezembro após tentar dar um golpe de Estado.