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Um novo relatório desenvolvido por autoridades norte-americanas sugere que um grupo pró-ucraniano é o responsável pelo ataque aos Nord Stream no ano passado. A informação foi divulgada pelo jornal “New York Times” nesta terça-feira (07).
Porém, de acordo com o jornal estadunidense, não há provas de que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ou os seus assessores estejam envolvidos na operação.
Ou que os sabotadores estivessem a agir sob a ordem de qualquer funcionário do governo ucraniano.
Os gasodutos Nord Stream, que ligam a Rússia à Europa Ocidental, foram atingidos por explosões em alto mar em setembro de 2022.
O ataque causou uma enorme especulação sobre quem realmente seria o culpado: de Moscou a Kiev e de Londres a Washington.
Ela permanece como um dos mistérios não resolvidos de maior importância da guerra russa na Ucrânia, que já dura há mais de 1 ano.
As autoridades americanas admitem não saber muito sobre os responsáveis e as suas afiliações.
O mais recente relatório dos serviços de informação sugere que são opositores de Putin, mas não especifica os membros do grupo, ou quem comandou ou pagou pela operação.
As autoridades americanas recusaram-se a revelar a natureza das informações e disseram que não há conclusões firmes sobre isso, deixando em aberto a possibilidade de que a operação possa ter sido conduzida por uma força com ligações ao governo ucraniano ou aos serviços de segurança.
