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A ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, deixou o parlamento nesta quarta-feira (05). Em seu discurso final, ela pediu a abertura do ramo da política também para aqueles se veem como líderes natos.
De acordo com Ardern, os líderes também podem ser “sensíveis e gentis”.
“Você pode ser ansioso, sensível, gentil e seguir seu coração. Você pode ser mãe, ou não, uma ex-mórmon, ou não, uma nerd, uma chorona, uma pessoa que gosta de abraços. Você pode ser todas essas coisas, e não apenas estar aqui, mas você pode liderar”, disse Ardern no parlamento.
“Achei que precisaria mudar drasticamente para sobreviver. Estou aqui para te dizer, você pode ser essa pessoa e pode estar aqui”, afirmou.
Durante discurso, Jacinda Ardern descreveu sua entrada na política como “um cruzamento entre o senso de dever de dirigir um trem de carga em movimento e ser atropelado por um”.
“As razões pelas quais vim aqui… estão todas no meu primeiro discurso – mudança climática, pobreza infantil, desigualdade. Afinal, sou uma política baseada em convicções”, disse Ardern.
“Apesar disso, eu me acostumei com meu tempo como primeira-ministra sendo dedicado em uma lista diferente: um ataque terrorista doméstico; uma erupção vulcânica; uma pandemia; uma série de eventos em que as pessoas passaram por seus momentos mais dolorosos ou traumáticos”.