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Mais de 400 pessoas foram mortas e mais de 3.500 ficaram feridas nos combates no Sudão, informou a Organização Mundial da Saúde nesta sexta-feira (21).
“Quatrocentas e treze pessoas morreram e 3.551 pessoas ficaram feridas… pelo que sabemos”, disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, a repórteres em uma coletiva de imprensa em Genebra.
A agência da ONU para crianças, UNICEF, acrescentou que pelo menos nove crianças estão entre os mortos e mais de 50 crianças ficaram feridas.
Citando números do Ministério da Saúde sudanês, Harris disse que 20 unidades de saúde pararam de funcionar e outras 12 correm o risco de parar.
Isso afetaria “não apenas as pessoas que foram feridas durante este terrível combate, mas também as pessoas que precisavam de tratamento antes”, observou ela.
“Isso está causando um impacto devastador nas crianças do país”, disse o porta-voz do Unicef, James Elder, a repórteres.
“Enquanto a luta continuar, as crianças continuarão pagando o preço.
“Os combates significam que muitas famílias estão presas, com pouco ou nenhum acesso à eletricidade, com medo de ficar sem comida, água e remédios”.
Ele disse que o Sudão já tinha uma das taxas mais altas do mundo de desnutrição infantil, com cuidados essenciais para salvar vidas agora interrompidos para cerca de 50.000 crianças gravemente desnutridas.
“Isso é uma ameaça à vida”, disse ele.
Os casos mais críticos são “serem alimentados com tubos, porque é literalmente a única maneira de serem alimentados”, disse Elder.
“Quando o bombardeio ou bombardeio começa fora do hospital e para onde a equipe médica precisa fugir, o que acontece?”
Elder também alertou que os combates colocam em risco o armazenamento refrigerado de mais de US$ 40 milhões em vacinas e insulina, devido às interrupções no fornecimento de energia e escassez de combustível.
“Precisamos de forças para cessar imediatamente as hostilidades e que todas as partes respeitem suas obrigações internacionais de proteger as crianças de danos”, disse ele.