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A Argentina pretende pagar a maior parte de suas importações mensais da China em yuan, em vez de dólares americanos, anunciou o ministro da Economia, Sergio Massa, na quarta-feira (27). Buenos Aires e Pequim assinaram um acordo de swap cambial no ano passado, visando conter a saída de divisas do banco central argentino.
A decisão ocorre após sugestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A China é atualmente o segundo maior parceiro comercial da Argentina, depois do Brasil, e o segundo maior destino das exportações argentinas. As importações totais da Argentina da China foram de cerca de US$ 13,5 bilhões em 2021, de acordo com o banco de dados das Nações Unidas sobre comércio internacional.
Massa disse que Buenos Aires pagará o equivalente a US$ 1 bilhão em yuans por bens e serviços chineses este mês, com US$ 790 milhões de importações mensais pagas em yuans a cada mês subsequente. O acordo de swap cambial, ampliado e finalizado no início deste ano, também permite que os exportadores argentinos façam liquidações em yuans ou dólares, para ajudar a equilibrar os fluxos de moedas estrangeiras no banco central.
Em visita à China no início deste mês, Lula pediu aos países em desenvolvimento que abandonassem o dólar americano em favor de suas próprias moedas. A Índia também está trabalhando para usar sua própria moeda ou yuan para fechar comércio com a China, enquanto a Rússia começou a aceitar pagamentos por suas exportações de vários países em rublos e yuan chinês.